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Do jovem ao idoso: Pressão alta atinge diferentes grupos etários, segundo pesquisas

Inscrições abertas para capacitação que aborda os temas Diabetes e Hipertensão com o objetivo de contribuir na qualidade do atendimento no SUS

A Hipertensão Arterial, popularmente conhecida como pressão alta, ocupa o segundo lugar no ranking nacional dos fatores de risco que provocam a maioria das mortes e incapacidades para o trabalho. Diversas pesquisas vêm demonstrando a frequência da doença em diferentes grupos populacionais.

Adultos – De acordo com o Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA – Brasil), a doença tem uma prevalência de 34% no grupo analisado. A investigação multicêntrica de coorte é composta por 15 mil funcionários de seis instituições públicas de ensino superior e pesquisa das regiões Nordeste, Sul e Sudeste.

Essa pesquisa tem o propósito de investigar a incidência e os fatores de risco para doenças crônicas, em particular, as cardiovasculares e o diabetes. “O ELSA também observou que o risco de desenvolver hipertensão arterial é maior entre pretos e pardos no Brasil, por causa de fatores socioeconômicos, notadamente a discriminação racial”, destaca o site Pesquisa Saúde, do Ministério da Saúde. 

Idosos – Já o Estudo Longitudinal da Saúde do Idoso (ELSI – Brasil) mostrou uma prevalência de cerca de 63% na população de mais de 50 anos. Essa pesquisa longitudinal, de base domiciliar, é conduzida em amostra nacional representativa da população com 50 anos ou mais. O inquérito conta com a participação de 9.412 indivíduos residentes em 70 municípios situados nas cinco macrorregiões brasileiras.

Adolescentes – Um outro dado importante detectado nas pesquisas é a frequência da doença na população jovem. O Estudo dos Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica) detectou uma prevalência de 9,6% nesta população. A pesquisa multicêntrica tem o objetivo de avaliar o perfil de risco cardiovascular de 75 mil adolescentes, entre 12 e 17 anos, de cidades com mais de 100 mil habitantes no Brasil.

Hipertensão resistente – Enquanto o ReHOT (Resistant Hypertension Optimal Treatment) avalia pacientes com hipertensão resistente, ou seja, hipertensos que não conseguem um controle adequado da pressão sanguínea com anti-hipertensivos e diuréticos, os medicamentos mais comuns no tratamento dessa condição. A pesquisa foi realizada com cerca de 1.700 pacientes que tinham pressão alta e constatou uma prevalência de 11,7% de hipertensão resistente. O estudo também apontou que históricos de AVC e diabetes estão associados à maior dificuldade de controle de pressão.

A hipertensão é uma doença incurável, preocupante e frequente na população, mas que tem tratamento e pode ser controlada. Medir a pressão regularmente é a única maneira de diagnosticar a doença. Adotar um estilo de vida saudável também é fundamental.

Capacitação profissional – Com carga horária de 30 horas, gratuito e 100% online, a UNA-SUS/UFMA oferta o curso Descompensação do Diabetes Mellitus e alterações agudas da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). O curso tem início imediato e as inscrições podem ser realizadas no site unasus.ufma.br.

Como público-alvo da capacitação estão profissionais de saúde e gestores que atuam na Atenção Primária à Saúde, além de técnicos, acadêmicos e demais interessados nas temáticas abordadas pela capacitação. O certificado é gratuito e validado pela Universidade Federal do Maranhão.

A oportunidade educacional é fruto da parceria entre o Ministério da Saúde e a Universidade Federal do Maranhão, por meio da Diretoria de Tecnologias na Educação (DTED/UFMA), Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e Grupo SAITE (CNPq/UFMA). 


Fonte: Portal Pesquisa Saúde, do Ministério da Saúde.

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Data de Publicação: 14/09/2022